Que mulher não gostaria de conquistar uma cintura fina e um corpo escultural? A resposta é: Todas! Pois a solução pode estar na dança do ventre. Praticada pelas mulheres desde as antigas civilizações para aumentar a fertilidade, em rituais e solenidades públicas, a dança do ventre foi incorporando ritmos e costumes de outros países até se tornar o que é hoje.
A bailarina e professora de dança do ventre, Maria Clara Evangelista, 22 anos, foi uma das que aderiram a dança como forma de cuidar do corpo e da saúde. “Fui percebendo as mudanças no meu corpo, minha cintura começou a ficar super fina, ganhei mais flexibilidade, antigamente eu era mais tímida, hoje em dia eu não tenho vergonha, a dança dá uma autoconfiança pra gente que é muito grande”, destaca.
A paixão pela dança começou cedo: Aos quatro anos de idade! Maria Clara começou praticando o jazz e, depois aos 12 anos conheceu a dança do ventre por meio da novela: “ O clone”, mas somente aos 16 anos é que a professora começou a freqüentar as aulas.
“Desde criança sempre gostei de dançar. A dança do ventre só com 16 que eu fui fazer, com 12 quis entrar, mas minha mãe não deixou, pois eu era muito jovem e a dança envolve uma certa sensualidade. Com 16,comecei a freqüentar as aulas e me apaixonei”, lembra.
Ritmos contagiantes, roupas coloridas, bordadas e que chamam a atenção, movimentos que parecem difíceis de serem executados.De acordo com a bailarina e professora de dança do ventre, Maria Clara Evangelista, cada movimento da dança tem a sua história.
“A dança também é cultura, são vários tipos de ritmos usando a percussão, pandeiro, tem movimentos de ballet, dança flamenca, tango , de tudo quanto é ritmo,tem a que utiliza outros instrumentos como a espada, o castiçal, as velas, tem a dança dos sete véus e tudo tem um significado, as músicas falam todas de amor,então é toda uma cultura, um estudo , pois a dança do ventre ela foi sendo evadida por outros países,cada país incorporou a sua dança. No fim ,ela ficou um mix”, explica a professora.
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Foto: Deborah Dorkas
A professora e bailarina Maria Clara Evangelista |
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Foto: Arquivo Pessoal |
Além de dar mais flexibilidade, afinar a cintura e modelar o quadril, os movimentos da dança do ventre ajudam a regular os hormônios femininos e regulam o intestino.
“Todos os órgãos femininos são beneficiados, tanto é que ajuda a mulher a se preparar para o parto, pois a dança fortalece a pélvis. A mulher que faz a dança também tem mais facilidade para recuperar o corpo após ter filho, melhora a postura, os braços, o famoso “tchauzinho” não fica mole , então ela tem o benefício distribuído pelo corpo todo”, ressalta.
Maria Clara começou a dar aulas com 19 anos .Hoje, ela tem em média dez alunas e garante que a dança não beneficia somente a parte física, mas também a parte psicológica. “ A dança ensina você a ter esse desprendimento, improvisar, isso a gente usa muito na vida da gente, na verdade a dança tem muitos benefícios psicológicos também, aumenta a autoestima ensina a superação, pois você a cada aula vai se superando. Muita gente às vezes menospreza o talento que tem, principalmente aquelas que não são tão novas, acham que a dança é para as “novinhas” e não é assim, eu já vi mulheres mais velhas dançando, bonitas , você não deixa de ser mulher depois de uma certa idade, você tem que acreditar em você , senão não irá conseguir nada, as coisas mais difíceis da vida são as melhores”, aconselha a professora que dá aulas de segunda à sábado em sua casa. Para aquelas que ficaram interessadas, o telefone é o (12) 8201-8880.